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Projeto Água na Caatinga divulga informações na Internet sobre o semiárido 

Logomarca do projeto Água na CaatingaEssencial à vida, a água é, sem dúvida, o elemento natural mais valioso na Terra. Na caatinga, bioma semiárido exclusivamente brasileiro, ela representa uma riqueza fundamental para a convivência do homem com o meio. Pensando na importância de trazer ao público informações acerca do fluxo de água na natureza e sua relação com o ambiente natural e a sociedade, pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PPGEA) da Universidade Federal do Ceará desenvolveram o projeto de divulgação científica Água na Caatinga.

Em uma linguagem acessível, a iniciativa apresenta artigos e pesquisas científicas sobre hidrologia no semiárido, bem como traz curiosidades, por exemplo, sobre o que é uma fossa verde, como se faz o reúso de sedimentos, e a origem da palavra caatinga, que em tupi significa mata branca. Através de animações, vídeos e outros conteúdos digitais, o projeto está presente na plataforma Youtube e nas redes sociais Facebook e Instagram.

Fazem parte do projeto os seguintes pesquisadores do PPGEA: Carlos Alexandre Costa, Eunice Andrade e José Carlos de Araújo, docentes da UFC; George Mamede, docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), e Pedro Medeiros, coordenador do Água na Caatinga e docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).

De acordo com o Prof. Pedro Medeiros, a ideia para o projeto surgiu a partir de uma inquietação acerca do nível de acesso da população em geral ao conhecimento produzido na academia. "Incomoda-me o fato de cientistas de várias partes do mundo conhecerem e citarem os nossos trabalhos, mas pessoas que vivem na nossa região, que podem ser diretamente beneficiadas pelas pesquisas, não terem acesso a esse conhecimento. Parece que, em geral, concentramos muito esforço na produção de conhecimento científico, mas atuamos pouco na transferência desse conhecimento para a sociedade além do ambiente acadêmico", reflete.

Tendo em mente o propósito de aproximar ciência e população do semiárido, o grupo começou então a alimentar as redes sociais do Água na Caatinga no segundo semestre de 2019. Somando os três perfis, a ação hoje já conta com mais de 800 seguidores. "O nosso público-alvo é a sociedade, especialmente os residentes no semiárido brasileiro, e o principal conteúdo são vídeos explicativos de nossas pesquisas. Sinto que as pessoas no semiárido se interessam pelo assunto que estudamos, particularmente a ocorrência de água, que é um recurso escasso na região", explica o coordenador.

Em equipe, os roteiros dos vídeos são produzidos e as redes, mantidas, tendo como base um vocabulário adequado ao público leigo. "Estamos produzindo esses vídeos com linguagem simples para divulgarmos as pesquisas para a sociedade de um modo geral, portanto, não há produção de conhecimento no Água na Caatinga, apenas a 'tradução' das pesquisas para uma linguagem não técnica. Além dos vídeos, também postamos explicações sobre nossas pesquisas, descrevemos como é a rotina de pesquisadores e apresentamos artigos de opinião", detalha o Prof. Pedro Medeiros.

O Água na Caatinga conta ainda com estudos desenvolvidos por estudantes de mestrado e doutorado do PPGEA/UFC e também do Programa de Pós-Graduação em Energias Renováveis (PPGER) do IFCE. Para saber mais, acompanhe as páginas do projeto: Água na Caatinga, no Youtube e @aguanacaatingabr no Facebook e Instagram.

Fonte: Prof. Pedro Medeiros, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PPGEA) – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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