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Reitor integra debate sobre o Mais Médicos em evento com secretários de Saúde

Imagem: O Reitor Henry Campos destacou a disponibilidade da UFC para a realização de parcerias na área de saúde com os municípios (Foto: Viktor Braga/UFC)O Programa Mais Médicos e sua articulação com as universidades foi um dos temas abordados em debate ocorrido na terça-feira (20), no Marina Park Hotel, dentro das atividades do XVI Congresso dos Secretários Municipais de Saúde do Ceará e 5º Congresso Brasileiro de Direito e Saúde.

O evento, que reúne 700 participantes, entre secretários municipais, técnicos de saúde, além de profissionais e estudantes de Direito, segue até sexta-feira (23) com o tema Saúde, Financiamento e Gestão.

Integrando as discussões sobre o programa federal estiveram o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (COSEMS/CE), Josete Tavares; o Ministro Interino da Saúde, Antônio Figueiredo Nardi; a Profª Valdelice Mota, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará; e o Reitor da UFC, Prof. Henry de Holanda Campos.

Falando aos secretários municipais, o Reitor Henry Campos destacou a disponibilidade da UFC para a realização de parcerias na área de saúde com os municípios. Ressaltou ainda a importância da experiência do Mais Médicos nas unidades básicas para a formação dos jovens médicos e na assistência à saúde da população de baixa renda. "A gente tem uma oportunidade de fortalecimento do trabalho em equipe do treinamento interprofissional e isso é importante para que tenhamos um sistema de saúde eficaz e efetivo. É uma oportunidade também de qualificarmos a atenção, tendo clareza naquilo que queremos para o município, planos que estejam alinhados com as políticas do SUS, a questão da instituição das linhas de cuidado, o fortalecimento da atenção primária e da articulação com os demais níveis de atenção", afirmou.

Salientando o caráter do Mais Médicos de supressão de vazios assistenciais nas áreas mais remotas, o Reitor também conclamou os secretários de saúde na defesa do Programa. "Devemos fortalecer o Mais Médicos porque fazendo a defesa dessas políticas vamos fazer a defesa do Sistema Único de Saúde e do acesso universal ao sistema", disse.

Veja outras imagens do evento no Flickr da UFC

iMAGEM: Ministro Interino da Saúde, Antônio Nardi, e Josete Tavares, presidente do COSEMS/CE (Foto: Viktor Braga/UFC)Propostas e soluções para a gestão no SUS foi outro tema debatido no Congresso. Para o Ministro Interino da Saúde, Antônio Nardi, a interlocução com as instituições formadoras em saúde, em especial as universidades públicas, pode trazer boas respostas para problemas em saúde do País. "Nessa parceria apontamos a necessidade de formar profissionais voltados às necessidades atuais do nosso perfil epidemiológico, pensando na atenção básica como ordenadora da rede de cuidado, pensando na longevidade e na vida média do brasileiro e na necessidade de suprimento de vazios assistenciais. Também observando as doenças crônicas não transmissíveis, aquilo que mais mata e naquilo que mais interna e trabalhando para que este profissional generalista egresso de uma universidade possa entrar numa unidade básica de saúde e conheça essas necessidades locais", avaliou.

Organizado em parceria com a seção Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública do Ceará, o XVI Congresso das Secretarias de Saúde do Ceará ocorre paralelo ao 5º Congresso Brasileiro de Direito e Saúde. Josete Tavares, presidente do COSEMS/CE, considera estratégica a realização dos Congressos para a avaliação de um problema frequente nas realidades municipais: a judicialização da saúde.

"Não fizemos um evento isolado nosso porque quando fazemos um evento só das secretarias de saúde a gente acaba falando de nós para nós mesmos; então o que está em voga hoje é uma questão de demanda muito grande por conta da judicialização da saúde. A cada dia a população procura mais o judiciário para resolver problemas, a população está batendo à porta dos municípios e muitas demandas são decorrentes de doenças complexas, cirurgias, exames especializados, em que os municípios não estão no seu grau de responsabilidade de dar conta. Então o caminho é a mediação sanitária para que juízes e promotores possam entender o nível de complexidade do SUS, para que a gente possa bater à porta certa e conseguir em tempo oportuno resolver o problema da forma mais adequada possível", declarou Josete Tavares.

O programa UFCTV também esteve no evento. Veja abaixo a matéria:

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