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Projeto oferece oficinas de consciência corporal para mulheres com dores menstruais e pélvicas

Imagem: Logomarca do projeto de extensão Mulheres e NovelosO projeto de extensão Mulheres e Novelos (MN), criado para a conscientização sobre endometriose, terá nova atividade em 2018: oficinas de consciência corporal para mulheres com dores menstruais e pélvicas.

Vinculado ao Instituto de Educação Física e Esportes (Iefes) da Universidade Federal do Ceará, o projeto vai realizar as oficinas com o apoio da Secretaria de Cultura Artística (Secult-Arte) da UFC.

As interessadas podem fazer a inscrição, gratuita, por formulário on-line, na página do projeto no Facebook. O limite de vagas está condicionado ao espaço físico e poderá haver lista de espera. As atividades começam no próximo dia 16, das 12h às 13h, na sala 5 do bloco didático do Iefes, no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra.

A criadora e coordenadora do Projeto, Profª Tatiana Zylberberg, explica que o projeto "busca atender mulheres de todas as idades que sofram com cólica menstrual, dor pélvica crônica, podendo ou não ter endometriose ou passado por cirurgias". Segundo ela, "para participar das oficinas, não precisa ter experiência anterior em qualquer tipo de atividade corporal (dança, ginástica, pilates ou yoga)".

A professora informa que, para este ano, também está prevista a realização de performances para mobilizar a sociedade no sentido de compreender a complexidade das dores no corpo feminino, advindas da endometriose, dos medos da gravidez, da peregrinação por vários médicos e do sofrimento pela demora nos diagnósticos da doença.

Imagem: A Profª Tatiana Zylberberg, do IEFES, coordena o projeto Mulheres e Novelos (Foto: Viktor Braga/UFC)SOBRE O PROJETO – O Mulheres e Novelos (MN), cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão em 2016, foi fundado pela Profª Tatiana Zylberberg bem antes, em 2013, quando ela lançou o livro Mulheres e novelos: desentrelaçando a endometriose e a maternidade, esgotado e prestes a ganhar versão e-book.

No mesmo ano a professora criou uma página no Facebook e, em 2015, lançou o canal no YouTube, recebendo apoio de bolsistas da Pró-Reitoria de Extensão (PREX) e Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE).

Em 2017, o projeto passou a atuar, presencialmente, no ambulatório de endometriose da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), graças à abertura proporcionada pelo médico Leonardo Bezerra, supervisor da Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia da MEAC, e pela médica Kathiane Lustosa, coordenadora do ambulatório.

São realizadas atividades como palestras e rodas de conversa para mulheres atendidas no ambulatório. Paralelamente, no mesmo ano, o projeto realizou uma pesquisa para mapear as universitárias com dor menstrual, o que desencadeou a promoção de outras ações presenciais de acolhimento e esclarecimento.

SAIBA MAIS – A endometriose é uma doença inflamatória crônica, ainda sem cura, caracterizada pela presença incomum de células do endométrio – membrana que recobre a parte interna do útero – em outras partes do abdome, como trompas, ovários, bexiga e até intestino. Os focos da doença, sem tratamento adequado, provocam dores fortes e incapacitantes que levam as pacientes a problemas na vida profissional, social e sexual. A doença está também associada à infertilidade.

A mulher com endometriose pode melhorar sua qualidade de vida, com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar – médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos, psicólogos, entre outros profissionais. O tratamento é feito com uso de anticoncepcionais ou substâncias semelhantes e por meio de cirurgias.

Fonte: Profª Tatiana Zylberberg, coordenadora do Projeto Mulheres e Novelos – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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