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Agência UFC: Pesquisadores utilizam medicina de precisão para aprimorar tratamento contra câncer colorretal

Pesquisadores dos Laboratórios de Farmacologia da Inflamação do Câncer e de Citogenômica do Câncer, ambos da Universidade Federal do Ceará, conseguiram identificar os fatores que tornam parte da população mais suscetível aos efeitos colaterais da quimioterapia contra o câncer colorretal. Esses efeitos são tão graves que alguns pacientes têm de interromper o tratamento.

O câncer colorretal se localiza na parte final do intestino. Ele atinge principalmente pessoas com mais de 50 anos e, se detectado cedo, tem alto índice de cura. O tratamento inclui quimioterapia, radioterapia e cirurgia.

Dedo apontando para gráfico representando aumento na tela do computador

Um dos problemas encontrados, no entanto, são os efeitos colaterais do irinotecano, um dos fármacos mais utilizados na quimioterapia para esse tipo de câncer. Entre 15% e 25% dos pacientes que utilizam esse medicamento desenvolvem casos de diarreia grave – que é quando ocorrem pelo menos sete episódios de diarreia líquida por dia.

A partir da análise genética de voluntários, os pesquisadores conseguiram identificar que pacientes com variações moleculares em um receptor celular chamado toll-like 4 são predispostos a desenvolver esse tipo de reação de diarreia grave quando em contato com o irinotecano.

Para entender a descoberta, veja a matéria completa no site da Agência UFC, canal de divulgação científica da Universidade.

Fonte: Prof. Roberto Lima Júnior, coordenador do Laboratório de Farmacologia da Inflamação do Câncer da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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