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Superintendência de Tecnologia da Informação comemora 50 anos nesta quarta-feira (8)

Desde 1971, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) é responsável por prover e integrar soluções de Tecnologia da Informação para agilizar e modernizar os processos que dão suporte às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão da Universidade Federal do Ceará. Em comemoração aos seus 50 anos, será realizada solenidade nesta quarta-feira (8), às 10h, em formato híbrido, para a comunidade acadêmica e convidados.

A data oficial de aniversário da Superintendência é 25 de fevereiro, em alusão à inauguração do Centro de Processamento de Dados, em 1971, após celebração do convênio entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para o financiamento do primeiro computador da UFC, o IBM 1130. No entanto, neste ano a comemoração foi adiada para dezembro em virtude da situação sanitária decorrente da pandemia de covid-19.

Imagem: Logomarca dos 50 anos da STI

Um dos valores do setor é a democratização, com foco na comunidade universitária e na sociedade, de forma a promover inclusão social, acessibilidade e desenvolvimento, estimulando a participação de todos. O princípio foi posto em prática principalmente durante a pandemia de covid-19, quando as práticas diárias da Universidade precisaram migrar para formatos remotos e híbridos, elevando os serviços de tecnologia da informação a um patamar “fundamental para assegurar o pleno funcionamento de todos as atividades da Instituição”, conforme afirma o superintendente da STI, Prof. Edgar Marçal.

“Hoje as instituições não vivem mais sem a Tecnologia da Informação (TI). Uma instituição do porte da UFC depende dos serviços de informática para funcionar plenamente. O coração da informação da UFC é gerido pela STI, e dizem que esta atividade é uma das principais riquezas das instituições atualmente. Nesse sentido, a STI não só protegeu essa riqueza tão importante da Universidade como também otimizou o acesso a ela, com novas ferramentas e novos serviços”, declara o superintendente.

Imagem: servidora da UFC sentada em um computador de modelo antigo

Para o reitor da UFC, Prof. Cândido Albuquerque, “durante esses 50 anos houve uma trajetória muito importante que precisa ser comemorada. Nos últimos dois anos a STI passou a desempenhar um papel fundamental para a modernização das nossas práticas: plataformas foram criadas e sistemas foram desenvolvidos. Portanto, a nossa STI é motivo de orgulho para a UFC, pois vem acompanhando a nossa modernização, nosso desenvolvimento, apoiando a administração, o corpo docente e o corpo discente da Universidade”, comemorou, parabenizando todos os servidores que fazem parte da STI.

HISTÓRICO – O primeiro computador da UFC, o IBM 1130 mainframe, equipamento de grande porte dedicado ao processamento de enormes volumes de informações, foi instalado no terceiro pavimento do prédio do antigo Centro de Estudantes Universitários (CEU), no Campus do Benfica, em 1971. A aquisição foi fruto de discussões sobre a necessidade de processamento de dados na Universidade. Com isso, o Centro de Processamento de Dados da UFC iniciou suas atividades, sob o comando de Anchises Nogueira Queiroz, com a organização das folhas de pagamento dos trabalhadores. Naquele ano, o CPD passou a ser Serviço de Processamento de Dados (SPD).

Em 1977 foi inaugurado o prédio que recebeu o setor, renomeado como Núcleo de Processamento de Dados (NPD), no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra. Na mesma década foi criado o curso de graduação em Processamento de Dados e realizado concurso para os cargos de analista de sistema, programador, operador e perfurador-digitador, e adquirido o computador DEC-1091, também mainframe, mais conhecido por DEC-10, da Digital Corporation.

Imagem: assinatura de convênio entre UFC e IBM

Durante a segunda década, a partir de 1980, foram comprados os primeiros microcomputadores CP-500, da empresa Prológica, o que possibilitou a descentralização dos servidores do NPD para os diversos setores da Universidade. Em 1989 o mainframe DEC-10 foi substituído por computadores da marca Unisys.

Em 1990, o setor passou a ofertar cursos de informática para a comunidade universitária e aos dependentes dos servidores da UFC, com a criação da Divisão de Aplicações. A formação foi oferecida durante período em que os computadores ainda eram inacessíveis para uso domiciliar. No mesmo ano chegaram os computadores de modelos cliente-servidor, capazes de se comunicar através de uma rede de computadores.

Ainda na década de 1990, foram realizados os primeiros testes de Internet e desenvolvido o Sistema de Automação Universitária. No mesmo período houve uma grande expansão e modernização no setor e na Universidade, com implantação de uma rede de 90 microcomputadores distribuídos em áreas administrativas e salas de aulas, além de gabinete de fibra óptica interligando o NPD a outros departamentos, bem como a instalação de um computador científico.

Nos anos 2000, após o crescimento exponencial da área, o NPD tornou-se Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), com mudança de estrutura organizacional, e os módulos do Sistema Integrado de Informações Institucionais (SI3) começaram a ser implantados.

Imagem: Sala-cofre da UFC

Em 2011 foram inaugurados o Datacenter e Backbone da STI, e em 2013 a Sala-Cofre, ambiente de alta disponibilidade para sistemas críticos, um dos equipamentos de segurança
de dados mais significativos para a UFC, que conta atualmente com 27 computadores de grande capacidade de processamento em espaço seguro contra intempéries.

Em 2018, após período de testes, foi implantado o Ponto Eletrônico no SI3 e o Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Em 2019 foi realizada a implantação oficial do link de 10Gbps, que aumentou a capacidade de Internet da Universidade. Em 2020, a Secretária alcançou o status de Superintendência, implantando mudança na infraestrutura organizacional.

Para o atual superintendente da STI, Prof. Edgar Marçal, são enormes a honra e a felicidade por estar à frente da STI neste marco comemorativo: “Grandes diretores me antecederam nesta função e me sinto um felizardo por fazer parte deste seleto grupo de líderes da TI da nossa Universidade. A Superintendência tem uma equipe competentíssima, que executa seu trabalho de forma tão comprometida que me deixa orgulhoso de estar nesta posição de liderança”.

Fontes: Prof. Edgar Marçal, diretor da STI – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Kilvia Arruda Castro, diretora da Central de Relacionamento da STI – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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