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Agência UFC: Biolubrificante feito a partir do pequi é desenvolvido na UFC como alternativa renovável e não tóxica para a indústria

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará estão desenvolvendo importante produto para aplicação industrial a partir de uma especiaria da culinária tradicional do Cariri e da região central do Brasil: o pequi. O óleo do fruto está sendo utilizado, de forma pioneira, para a produção de lubrificantes de base biológica, e o pedido de patente do invento já começou a ser elaborado.

O fruto do pequizeiro é uma fonte oleaginosa muito explorada na área de alimentos e também na cosmetologia, porém não é utilizado como matéria-prima para a produção de biolubrificantes e biocombustíveis. Manifestando diversas vantagens em relação aos similares de origem mineral, como seu caráter renovável e a baixa toxicidade, o produto elaborado na UFC mostra-se promissor também por apresentar maior vida útil.

Imagem: Em primeiro plano, piqui aberto ao meio, segurado por duas mãos (Foto: Jean Marconi/Flickr)

E, mais do que isso, a utilização do pequi para esse fim pode solucionar um dos principais gargalos da área de combustíveis e lubrificantes minerais, que é o processo de oxidação de seus produtos, o qual faz com que eles percam parte de sua eficiência. “Naturalmente, o óleo de pequi, extraído principalmente da polpa do fruto, possui substâncias antioxidantes, as quais podem atuar na redução do fenômeno de oxidação e, dessa maneira, aumentar a vida útil enquanto lubrificante”, explica a Profª Nágila Ricardo, do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica, que orienta essas pesquisas.

Com isso, além de se apresentar como uma alternativa ambientalmente correta em relação aos lubrificantes minerais, o biolubrificante de pequi ainda se posiciona em situação de vantagem se comparado a seus similares de origem vegetal, como os feitos a partir de soja e mamona, por conta de sua riqueza em substâncias antioxidantes.

O assunto é tema de reportagem da Agência UFC, o veículo de divulgação científica da Universidade. A matéria traz mais detalhes sobre as vantagens já observadas do lubrificante de pequi, apresentando o avanço desses estudos e as perspectivas de comercialização do produto.

Fontes: Profª Nágila Ricardo, orientadora da pesquisa – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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