Grupo de pesquisa da UFC vai integrar programa do STF de combate à desinformação

O Grupo de Pesquisa Competência e Mediação em Ambientes de Informação (CMAI), vinculado ao Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do Ceará, foi selecionado para integrar o Programa de Combate à Desinformação (PCD), do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta quarta-feira (18), a partir das 11h30min, o órgão realizará uma cerimônia em Brasília para apresentar as parcerias do programa.

Na ocasião, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, assinarão termo de cooperação para ações em conjunto em prol da democracia. Haverá transmissão ao vivo pelo canal do STF no YouTube.

Imagem: Professores Gabriela Belmont de Farias, Luiz Tadeu Feitosa e Maria Giovanna Guedes Farias, do Grupo de Pesquisa Competência e Mediação em Ambientes de Informação (Foto: Ribamar Neto/UFC)

Na tarde de quarta-feira (18) e ao longo da quinta-feira (19), serão realizadas rodadas de conversas com os parceiros, que também serão transmitidas pelo YouTube. A UFC será representada no evento pelo Prof. Luiz Tadeu Feitosa, que participará, na quinta-feira, do painel “Contribuição das universidades para a preservação da democracia”. Veja a íntegra da programação.

Feitosa é um dos integrantes do grupo selecionado, juntamente com as professoras Gabriela Belmont de Farias e Maria Giovanna Guedes Farias, também do DCINF/UFC. As duas docentes lideram o grupo, que reúne diversos pesquisadores brasileiros, docentes e discentes das áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação.

O Programa de Combate à Desinformação do STF foi criado em agosto de 2021. Em novembro, o órgão fez um convite oficial às instituições de ensino superior, estimulando grupos de pesquisa a apresentarem ideias para parcerias com a corte. Posteriormente, o CMAI/UFC foi um dos escolhidos pelo tribunal. Todo o trâmite do processo ocorreu através do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Houve também reuniões com a equipe responsável pela comunicação do STF.

CONTRIBUIÇÕES ‒ Por meio de pesquisas e ações, o CMAI busca realizar uma investigação sistemática dos fenômenos de desinformação e seus fluxos na Internet e nas redes sociais, com base em tópicos conceituais como desinformação, fake news e pós-verdade, entre outros.

Entre as ações que o grupo pretende realizar em parceria com o STF estão estudos teóricos e metodológicos em temáticas como: fontes de informações gerais, suas características informacionais, aspectos de fidedignidade e formas de uso; educação para a mídia e linguagens midiáticas; competência em informação; promoção de palestras e eventos sobre o assunto. Está previsto ainda um projeto de extensão sobre produção e gestão de informação no combate à desinformação.

“Para o CMAI foi uma satisfação saber que o STF visualizou nossa capacidade de contribuição para a consecução dos objetivos e ações do programa. O desafio do CMAI está em dar dinamismo às pesquisas que vêm sendo realizadas em um ambiente mais amplo e que atinja a sociedade no geral”, pontua a Profª Gabriela Farias.

SOBRE O PROGRAMA ‒ Criado em agosto de 2021 pelo presidente da corte, ministro Luiz Fux, o Programa de Combate à Desinformação (PCD) do STF tem como parceiros principais o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), universidades públicas, entidades de classe, associações da sociedade civil organizada e startups, entre outros. O objetivo, de acordo com a resolução que criou o programa, é “enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação e pelas narrativas odiosas à imagem e à credibilidade da Instituição, de seus membros e do Poder Judiciário, a partir de estratégias proporcionais e democráticas, a fim de manter a projeção da Corte acerca das liberdades de comunicação”.

Fontes: Profª Giovanna Guedes ‒ e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; Profª Gabiela Farias ‒ e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., líderes do Grupo de Pesquisa Competência e Mediação em Ambientes de Informação (CMAI)