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Setor de Abelhas realiza captura de insetos no Campus do Pici

O Setor de Abelhas da UFC, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias, realizou na manhã de sexta-feira (31) a captura dos insetos de uma colmeia localizada no Campus do Pici, próximo ao Departamento de Economia Doméstica. A área foi isolada pela segurança da Universidade, enquanto uma equipe do setor fez a retirada de um enxame nidificado com crias de uma espécie de abelha migratória africanizada.

Imagem: Equipe do Setor de Abelhas usa fumaça para desorganizar o ataque do enxameO engenheiro agrônomo Deoclécio Guerra, coordenador do Setor de Abelhas, chefiou a operação, que começou com a emissão de fumaça para desordenar o ataque das abelhas e concentrá-las em um mesmo local. Em seguida, foram serrados galhos ao redor e o “ninho” foi amainado até o nível do solo, sendo transferido para uma colmeia artificial provida de cera. Amanhã, os insetos serão transferidos para o apiário da Instituição, situado no Departamento de Zootecnia. “Nesse período, muitas espécies de abelha migram do Sertão para o litoral para fugir da seca, por isso é comum aparecerem colônias e acontecerem acidentes. Nosso setor possui equipe capacitada para fazer a captura de enxames nos espaços da Universidade, predominantemente no Campus do Pici, no Centro de Humanidades e na Casa de José de Alencar”, explica Deoclécio.

O Setor de Abelhas realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de apicultura. Promove capacitação para apicultores, fornece informações sobre criação e melhoramento de abelhas e oferta serviço de permuta de cera. A capacidade do serviço de captura, contudo, ainda não se estende à comunidade externa.

Imagem: Favo de mel com larvas e pupas de abelhaDe acordo com o Major Valdyano da Luz, assessor adjunto de comunicação do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, a orientação no caso de uma infestação de abelhas é nunca tentar resolver o problema sozinho. Além disso, recomenda-se evitar barulho, luz forte no local, além de chamar profissionais habilitados ou o Corpo de Bombeiros para a remoção. “Depois que o enxame estiver atacando, não adianta reagir. O ideal é se abrigar e evacuar pessoas e animais da área. Atendemos cerca de 25 ocorrências relativas a abelhas por dia. De janeiro a julho deste ano, 1.046 foram registradas”, afirma.

Fonte: Deoclécio Guerra, Coordenador do Setor de Abelhas do CCA/UFC – (fone: 85 3366 9707 / 8899 6129)

Fotos: Igor Grazianno

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