- Terça, 28 Julho 2020 17:32
O avanço da tecnologia tem permitido o desenvolvimento frequente de novos aplicativos e softwares inovadores nas mais diversas áreas do conhecimento. O que nem todos sabem é que essas criações podem ser registradas legalmente e protegidas contra cópias, uso indevido e concorrência desleal.
É para falar sobre a importância do Registro de Programas de Computador (RPC) que a Coordenadoria de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Ceará (UFC Inova) realiza nesta quinta-feira (30), às 15h, mais um encontro virtual aberto à comunidade universitária.
Esse é o quinto evento da UFC Inova em 2020 com o objetivo de disseminar conhecimentos sobre inovação, propriedade intelectual, transferência tecnológica e temas afins. Desta vez o objetivo é explicar como e por que é necessário registrar programas de computador.
A atividade será realizada pelo Google Meet, tendo como palestrante o chefe da Divisão de Programa de Computador e Topografia de Circuitos Integrados do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), Helmar Alvares. Ele é mestre em Informática (Universidade Federal do Rio de Janeiro) na área de algoritmos, métodos numéricos e robótica.
Pessoas surdas interessadas em participar devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., a fim de que seja providenciada a tradução do evento para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em parceria com a Secretaria de Acessibilidade UFC Inclui.
POR QUE REGISTRAR – O Registro de Programas de Computador (RPC) estava suspenso na UFC desde 2017, devido às alterações do processo no âmbito do INPI. Somente em junho de 2020 a UFC Inova pôde se adequar ao novo formato, reiniciando o registro de 16 programas que já aguardavam pelo serviço.
Esse tipo de registro é relevante em vários aspectos, tanto para a Universidade quanto para os pesquisadores autores de novos softwares. Quem explica é o pró-reitor-adjunto de Pesquisa e Pós-Graduação da UFC, Prof. Rodrigo Porto: "Com a retomada desse tipo de registro, a UFC vai poder dar mais segurança aos autores, para que eles tenham o reconhecimento legítimo da autoria de suas criações; e, do ponto de vista da Universidade, poderá formalizar a propriedade desses softwares. Outra vantagem é a possível exploração dos direitos econômicos desses softwares, que podem ser comercializados, gerando royalties para a Universidade e para os autores. Portanto, é um processo com múltiplos benefícios", explicou o docente.
Segundo o Prof. Rodrigo Porto, o potencial da UFC é imenso. "Primeiro, queremos dar visibilidade a esse processo de registro, para que seja realizado de maneira clara e transparente, com potencial de gerar retorno em recursos que serão reinvestidos na própria Universidade, melhorando sua estrutura, com o devido reconhecimento das pessoas que foram criativas e produtivas", afirmou.
Fonte: Lívia Queiroz, diretora da Divisão de Suporte à Propriedade Intelectual (DIVPI) da UFC Inova – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.