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Ministro do TCU visita a UFC e elogia ações de gestão e governança aplicadas pela administração

A Universidade Federal do Ceará recebeu, nesta quinta-feira (7), comitiva do Tribunal de Contas da União (TCU), liderada pelo ministro João Augusto Ribeiro Nardes, relator do TCU para as universidades federais. O vice-reitor no exercício da Reitoria, Prof. José Glauco Lobo Filho, conduziu a solenidade, realizada na sala do Conselho Universitário, na presença de membros da administração superior, acadêmica e de representantes dos órgãos de controle federal no Ceará.

O vice-reitor expressou "a tristeza do Prof. Cândido Albuquerque por não poder estar presente à ocasião, em ausência devida a missão institucional à Espanha", onde o reitor integra comitiva mista da UFC e do Governo do Estado do Ceará com o objetivo de intercâmbio de experiências sobre tecnologias para produção de hidrogênio verde.

Imagem: Da esquerda para direita: Prof. Rodrigo Porto (PRPPG); Prof. Cláudio Marques (SECGOV); Prof. Rodrigo Rego (PROINTER); Profª Elizabeth Daher (PREX); Leonino Rocha (auditor da CGU-CE); Cláudio Sarian (auditor do TCU); Prof. Almir Bittencourt (PROPLAD); Augusto Nardes (ministro do TCU); Prof. Glauco Lobo (vice-reitor); Alessandro Fontenele (auditor do TCU-CE); Prof. Marcus Machado (PROGEP); Profª Geovana Cartaxo (PRAE); Profª Claudia Buhamra (UFC Informa); Telma Araújo (PROGEP) e Fernando Henrique Carvalho (Gabinete do Reitor). (Foto: Viktor Braga/UFC Informa)

Em seguida, o Prof. Glauco Lobo apresentou o que qualifica como "contribuição de excelência" da UFC à sociedade, um compilado das principais atividades e conquistas recentes da Universidade, passando por temas como abrangência geográfica; dimensão quantitativa da comunidade acadêmica, indicadores de ensino, pesquisa e extensão; atuação da UFC durante a pandemia de covid-19 e uma breve prestação de contas com relação à conclusão de obras paradas/inacabadas.

Fechando a fala da gestão máxima, o vice-reitor destacou a irmandade e colaboração entre UFC e TCU, entidades irmãs que compartilham princípios e missão. "A UFC aderiu a todos os trabalhos e levantamentos de governança do Tribunal de Contas da União", disse ele, fazendo referência ainda ao primeiro capítulo da obra Da Governança à Esperança (2018), de autoria do ministro Augusto Nardes, onde a missão do Tribunal é definida como "controlar a Administração Pública para contribuir com seu aperfeiçoamento em benefício da sociedade". "Missão esta que é também adotada pela Universidade com relação à governança institucional", sintetizou o Prof. Glauco Lobo.

O Prof. Cláudio Marques tratou do trabalho realizado pela Secretaria de Governança da UFC, da qual é titular. Ele socializou um breve histórico do desenvolvimento da governança na Universidade, desde 2003 (quando foi criada a Auditoria Interna), passando pela adoção de mecanismos de controle interno por pró-reitorias e secretarias e culminando na criação, em 2017, da Secretaria de Governança e do posterior Comitê de Governança da Instituição.

"Agradeço à gestão, que tem dedicado esforços ao fortalecimento da política de governança aqui na UFC. Há uma política em curso de descentralização administrativa da gestão, com uma customização dos fatores de governança, integridade e gestão de risco pelas unidades. A PROGRAD, por exemplo, implementou processos 100% digitais, que demandaram à Universidade novas ferramentas de controle pela administração, pela PROGRAD e pela STI, tornando os processos seguros e eficientes", exemplificou. O secretário acrescentou ainda, durante sua apresentação, que a SECGOV está em fase de aderência à plataforma de Business Intelligence Painéis UFC, onde compartilhará em tempo real os principais indicadores da área.

"A UFC foi uma das instituições que mais colaboraram com o levantamento do Perfil Integrado de Governança Organizacional e Gestão Pública (IGG) do TCU, com 19 de suas unidades participando da terceira edição. Como resultado, a Universidade implementou 63 ações de melhoria vinculadas a esse levantamento", afirmou o Prof. Cláudio Marques.

A exposição seguinte ficou a cargo da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração (PROPLAD), conduzida pelo pró-reitor da pasta, Prof. Almir Bittencourt, e pela coordenadora de Planejamento e Gestão Estratégica da PROPLAD, Roberta Queirós. O foco foi a gestão orçamentária e a riqueza de indicadores fornecidos pelos Painéis UFC, iniciativa finalista do 25º Concurso de Inovação no Setor Público, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). "A PROPLAD tem recebido contatos de várias outras universidades buscando entender melhor a iniciativa e obter mais informações sobre sua gestão e manutenção", mencionou a administradora Roberta Queirós.

Os representantes da PROPLAD também tocaram no ponto da nova Plataforma Digital de Acompanhamento de Ações Estratégicas, que monitora o cumprimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade para o quadriênio 2018-2022. "O painel de orçamento, por exemplo, é atualizado duas vezes ao dia e ligado diretamente à base de dados da Secretaria do Tesouro Nacional. Nele, é possível ver que estamos, atualmente com 90% do nosso orçamento para custeio executado, dentre outros números", citou o Prof. Almir Bittencourt, que apontou como a principal dificuldade a atual conjuntura orçamentária e, como perspectivas animadoras, o incremento que poderá vir de empreendimentos e iniciativas de inovação tecnológica nas quais a UFC está investindo pesado, como hidrogênio verde e inteligência artificial.

Augusto Nardes publicizou seu sentimento após a série de falas institucionais, dizendo-se "positivamente impressionado". "Escolhi o Ceará como o primeiro lugar para visitar por já ter a informação de que a UFC tinha uma cultura de boas práticas de governança e gestão. Espero encontrar esse tipo de ambiente nas demais universidades brasileiras", disse o ministro relator, fazendo menção especial à postura enérgica e de economicidade do Prof. Almir Bittencourt na condução dos recursos financeiros da UFC.

Como mensagem final, o líder da comitiva do TCU defendeu que as instituições públicas não podem ficar encerradas, reféns unicamente de seus interesses corporativos. O ideal é a abertura à construção coletiva e ao diálogo. "Vocês, que estão na ponta, são os agentes principais dessa construção e têm condições de influenciar as demais instituições do Estado e da região Nordeste. Se não melhorarmos nossa realidade local, não conseguiremos mudar o conjunto da sociedade brasileira. Não podemos perder a esperança, como digo em meu livro Da Governança à Esperança", arrematou o ministro.

Fonte: Gabinete do Reitor – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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