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Agência UFC: Papel de enzima da imortalidade celular na leucemia aguda infantil é investigado

Novo estudo da Universidade Federal do Ceará traz contribuições importantes para o entendimento de uma doença especialmente perigosa para crianças: a leucemia linfoblástica aguda (LLA), que atinge o sangue e a medula óssea. Trata-se do tipo de câncer mais comum na primeira infância, com prognóstico desfavorável para os pacientes em muitos casos.

Pesquisadora segurando frasco com amostra de sangue

A pesquisa, pauta da Agência UFC nesta semana, baseia-se na avaliação da chamada telomerase (hTERT), enzima já considerada ponto-chave nos estudos sobre a LLA. Ela funciona como um biomarcador, ou seja, uma ferramenta para indicar a presença e a gravidade da doença, sendo alvo de diversos estudos da ciência médica.

Realizada por meio do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM), a investigação promoveu a análise de amostras de sangue de 244 pacientes pediátricos diagnosticados com LLA, internados no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, no Pará, e com média de idade de 6 anos.

Como resultado, os pesquisadores apontaram que a hTERT estava expressa em níveis alterados em todas as amostras, independentemente de qualquer característica específica dos pacientes, como subtipo genético da doença, idade, sexo ou características clínicas particulares.

Os resultados completos da análise podem ser vistos no site da Agência UFC, canal de divulgação científica da Universidade.

Fonte: Profª Caroline Nunes, do Laboratório de Farmacogenética do NPDM – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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