Nota da administração: ataques da ADUFC não maculam trajetória do Comitê de Crise da UFC contra a Covid-19

A Reitoria da Universidade Federal do Ceará vem a público manifestar sua profunda decepção não somente com as últimas publicações divulgadas pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC - Sindicato), como também com a ocorrência visível de desvios em suas finalidades.

Imagem: Foto de vista lateral da Reitoria evidencia o brasão da UFC. (Foto: Viktor Braga/UFC informa)

Finda praticamente a pandemia do coronavírus, a entidade direciona agora seus ataques ao Comitê de Crise para o Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 da UFC, instância consultiva oficializada pela Portaria nº 48, de 13 de março de 2020, com mais de dois anos ininterruptos de exemplar atuação, que contou, desde o seu nascedouro, com a participação ativa de servidores docentes, técnico-administrativos e estudantes, prestando um serviço de altíssimo valor social e científico.

O Comitê incentivou a vacinação, assessorou a testagem para SARS-CoV-2 e estabeleceu junto com as Pró-Reitorias de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação os calendários do ensino híbrido e os protocolos de biossegurança. Deu suporte à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas na elaboração dos protocolos de biossegurança para o retorno das atividades administrativas, tendo executado com maestria seu mister.

Graças aos esforços desse Comitê e de outros agentes, a Universidade não interrompeu o cumprimento de sua missão durante a crise pandêmica, apesar das tentativas frustradas da ADUFC, a qual, sempre com ofensas e inverdades, tentou paralisar as atividades, sem levar em conta o grande prejuízo que tal interrupção causaria aos nossos alunos.

A Universidade, na verdade, evoluiu durante a pandemia, atingindo marcas históricas e inovadoras como 26 patentes próprias, crescimento vultoso em rankings de inovação, conclusão de 51 obras em estado de abandono, implantação do maior plano de inclusão digital de sua história e ampliação de bolsas e auxílios ao corpo estudantil.

Para nosso pesar, o pequeno grupo de radicais que ora ocupa a ADUFC, não tendo o que propor e incomodado com o triunfo da união da comunidade acadêmica em torno de interesses maiores que brigas políticas, insulta pessoalmente a gestão superior da Instituição, escolhendo no momento o Comitê como alvo. Um sindicato docente deve representar todos os professores, não uma minoria afiliada a entidades estranhas ao ambiente universitário.

É de se lamentar a cegueira ideológica de um sindicato que se tornou balcão de uma agremiação partidária radical, tanto que a esposa do parlamentar e mandatário maior do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) integra a diretoria da ADUFC, em claro aparelhamento. As acusações feitas, irresponsável e injustamente, ofendem não apenas a presidência do Comitê, mas toda a comunidade acadêmica pelas decisões dele beneficiada e, hoje, unida em prol da normalização plena da vida universitária, pela qual todos lutamos.

Seguiremos, unidos e conscientes de que as aleivosias do Sindicato não terão forças para jogar sombra sobre as importantes conquistas da nossa Universidade nos últimos dois anos.

Administração Superior da UFC