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Em iniciativa da União Europeia, LABOMAR desenvolve ações de regeneração dos oceanos

O projeto Cidadão do Oceano (Ocean Citizen), coordenado pelo Prof. Sérgio Rossi, do Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) da Universidade Federal do Ceará, tem desenvolvido ações para regeneração dos oceanos como parte da Horizonte Europa (Horizont Europe), principal iniciativa de pesquisa e inovação da União Europeia (UE) para o período de 2021 a 2026. 

O objetivo do programa europeu é reforçar a base científica e tecnológica da UE, mediante o desenvolvimento de soluções para materializar prioridades políticas, como as transições ecológica e digital. O projeto Ocean Citizen foi selecionado para integrar as ações do programa, visando regenerar uma série de Florestas Marinhas (FMs) e, ao mesmo tempo, criar um modelo de negócio que torne essa atividade economicamente rentável e gere conservação e regeneração de longo prazo. 

Imagem: mergulhadores em pesquisa sobre algas marinhas

O ponto principal do programa de monitoramento é a participação de cidadãos nas ações, especialmente relacionadas ao transplante de algas marinhas, corais e outros animais marinhos, substrato natural e colonização de recifes artificiais, fazendo também atividades de maricultura. O objetivo é ter um impacto significativo na criação de empregos na UE através da contribuição para a exploração sustentável de recursos costeiros, criando planos de restauração articulados, e com a criação da nova profissão de 'jardineiros marinhos'. 

As ações são desenvolvidas por 23 parceiros, incluindo universidades, centros de investigação, organizações não-governamentais (ONGs) e empresas de nove países, que trabalham em conjunto nos oceanos Ártico e Atlântico e nos mares Báltico, Vermelho e Mediterrâneo. O protocolo completo de ações é aplicado na ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias, na Espanha, enquanto nos outros locais são somente comparados os dados regenerativos de biomassa, biodiversidade e carbono azul. O objetivo é comparar essas cinco ecozonas diversas (macaronésia, temperada quente, temperada fria, tropical e ártica) para que seja possível replicar o protocolo de regeneração em qualquer parte do mundo.

“Todas as equipes de trabalho coordenam-se para alcançar a regeneração de uma área impactada do arquipélago. O trabalho deve ser muito sinérgico, seguindo um protocolo definido e alimentado por diferentes profissionais”, explica o Prof. Sérgio Rossi, do LABOMAR. A intenção é que, após a consolidação dos projetos-piloto nos países da Europa, as ações também possam ser aplicadas no Ceará, por meio do LABOMAR. 

Fonte: Prof. Sérgio Rossi, do Instituto de Ciências do Mar da UFC - e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

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