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Terça, 25 Mai 2021 08:26

Um projeto oriundo de parceria entre o Núcleo de Pesquisas e Inovação Tecnológica em Reabilitação Humana (INOVAFISIO) e a Liga Cardiovascular da Fisioterapia ‒ ambos vinculados ao Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Ceará ‒ está oferecendo atendimento a pessoas com diabetes que tenham feridas nos pés ou dormência nos pés e pernas.

O objetivo da iniciativa é desenvolver novas tecnologias e metodologias no tratamento e prevenção de uma das complicações mais graves da diabetes, que é o chamado pé diabético, condição que pode levar o paciente à morte ou causar amputações de membros inferiores.

Segundo o Prof. Carlos Tatmatsu, um dos coordenadores do INOVAFISIO, a ideia surgiu da preocupação em incluir a ênfase em diabetes na residência multiprofissional, da qual ele e a Profª Daniela Gardano são preceptores. Ambos são docentes do Departamento de Fisioterapia. A equipe do projeto é formada por professores, fisioterapeutas, residentes e estudantes de graduação.

"Resolvemos desenvolver a pesquisa a partir da transversalidade dos dados do meu doutorado, quando utilizei a fotobiomodulação em animais diabético-induzidos e verificamos a melhoria e resolução completa de feridas nesses animais após o tratamento", acrescenta Tatmatsu.

O pé diabético é uma complicação da diabetes. Ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma ferida. Seu aparecimento pode se dar quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados.

ATENDIMENTO ‒ Os interessados devem primeiramente entrar em contato com o INOVAFISIO para agendar a avaliação inicial através do WhatApp (85) 99755 8293 ou por mensagem direta no perfil do projeto no Instagram (@inovafisio.ufc). As sessões de tratamento ocorrem na sala 8 da Unidade Básica de Saúde (UBS) Anastácio Magalhães (Rua Delmiro de Farias, 1679, Rodolfo Teófilo, em Fortaleza), às quartas e quintas-feiras (das 8h30min às 11h30min). É importante que os pacientes interessados (que podem residir em qualquer área da cidade ou do Estado) já sejam acompanhados por um clínico geral ou endocrinologista.

TRATAMENTO ‒ Após a avaliação e o diagnóstico, são realizados testes para verificar se o paciente pode ter uma doença neurológica periférica ou doença vascular periférica, ambas comorbidades comuns em pessoas com diabetes. A proposta terapêutica envolve a fotobiomodulação com lasers e LEDs, bem como a terapia por ultrassom em portadores de feridas do tipo pé diabético. Os pacientes têm atendimento duas vezes por semana, em um protocolo de 10 atendimentos. Além disso, é realizado um trabalho de educação continuada acerca dos cuidados preventivos para o pé diabético.

Fonte: Prof. Carlos Tatmatsu, coordenador do INOVAFISIO e docente do Departamento de Fisioterapia ‒ e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.