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CEPE homologa Auxílio Ingressante e aprova critérios para ensino híbrido na pós-graduação e nova resolução para professor visitante 

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal do Ceará (UFC), em reunião realizada na sexta-feira (23), homologou a Resolução Ad Referendum nº 1/2024, que versa sobre a implantação do Auxílio Ingressante. O benefício – anunciado em janeiro pelo reitor Custódio Almeida – é voltado a todos os estudantes de baixa renda que entraram na UFC por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU) 2024 e compreende um valor de R$ 500 mensais, além de isenção de almoço e jantar no Restaurante Universitário (RU).

A pró-reitora-adjunta de Assistência Estudantil e relatora da matéria, Márcia Regina Arão, ressaltou que o principal intuito da criação do auxílio é atender a uma determinação prevista na nova Lei de Cotas, que é a de priorizar a assistência a estudantes cotistas de baixa renda e desburocratizar o acesso dos discentes ao benefício.

Imagem: Sala de reunião do CEPE, com vários conselheiros dispostos em cadeiras por trás de uma grande mesa em formato circular (Foto: Ribamar Neto/UFC)

“O auxílio surge, também, da necessidade de reduzir a evasão no primeiro ano de graduação, considerando que este suporte financeiro é crucial para garantir que estudantes cotistas de baixa renda (até 1 salário mínimo) aprovados no SISU tenham as condições necessárias para se dedicarem aos estudos”, acrescenta Arão. 

ENSINO HÍBRIDO NA PÓS – Os conselheiros aprovaram também uma resolução que regulamenta, em caráter provisório, o ensino híbrido nos cursos de pós-graduação stricto sensu da UFC. Conforme o documento aprovado, as atividades presenciais relacionadas às qualificações e defesas de trabalhos de conclusão (dissertações e teses) podem ser substituídas pelo formato híbrido (preferencialmente) ou remoto, desde que pelo menos um membro da banca resida fora da região ou área metropolitana do programa. 

Além disso, componentes curriculares teóricos poderão ser ofertados na modalidade híbrida, com participação de docentes externos ao quadro efetivo da UFC, desde que seja comprovada a relevância estratégica da oferta, por meio da aprovação do Colegiado em questão. Os componentes curriculares em formato híbrido precisam atender a pelo menos um dos critérios listados na resolução, como: a) ser ofertado em idioma diferente do português; b) ser ministrado por pesquisadores de referência nacional e/ou internacional; c) ter valor reconhecido em termos de internacionalização; d) garantir a implementação e/ou consolidação de linha de pesquisa do programa na UFC, entre outros parâmetros previstos.  

“A regulamentação do ensino híbrido torna-se necessária devido à presença de professores permanentes externos à UFC credenciados nos programas de pós-graduação desta Universidade, bem como de forma a incentivar componentes ministrados por colaboradores estrangeiros, contribuindo para internacionalização dos programas”, disse em seu parecer a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFC, Profª Regina Célia de Paula, relatora da proposta. 

A pró-reitora acrescenta que nos últimos anos aumentou o número de programas de pós-graduação que envolvem mais de uma instituição de ensino superior, como programas em rede, o que resulta na necessidade de os professores da UFC ministrarem disciplinas em formato híbrido ou remoto. A resolução permanecerá em vigor até que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) estabeleça diretrizes específicas sobre o assunto.

PROFESSOR VISITANTE – O Conselho aprovou ainda uma nova resolução com normas e critérios para a admissão de professor visitante na UFC. Segundo a Profª Regina Célia, que também relatou essa proposta, houve três alterações principais: a primeira é que os professores visitantes agora poderão exercer alguns cargos não eletivos, o que antes não ocorria; a segunda é que o regime de dedicação exclusiva deixa de ser obrigatório para essa categoria de docentes; e a terceira é que a seleção de professor visitante, que antes cabia apenas às unidades acadêmicas por meio dos programas de pós-graduação,  agora pode ser feita também por unidades administrativas em casos de projetos ligados a ações institucionais. 

Também foi aprovada a designação, em caráter pro tempore (temporariamente), da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) da Universidade, órgão de assessoramento para formulação e acompanhamento da execução da política de pessoal docente da Instituição. A Comissão é formada por um representante de cada unidade acadêmica. 

REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL – O CEPE voltou a ter representantes da comunidade estudantil entre seus conselheiros, ao empossar dez membros entre titulares e suplentes. O reitor Custódio Almeida deu boas-vindas aos novos conselheiros e salientou a satisfação de ter novamente o corpo discente representado nas instâncias deliberativas da Universidade. 

Veja os nomes e cursos ou unidades dos estudantes empossados:

Titulares 
Luiz Alberto de Freitas Júnior (Medicina) 
Livia Freitas do Carmo (Psicologia) 
Florindo Daniel da Rocha (Letras - Português) 
Luís Felipe Nascimento da Silva Rocha (Ciências Sociais) 
Aloisio Lopes Martins Neto (Química) 
 
Suplentes 
Thomas William Gonçalves Oriá (Biologia) 
Emily Lara Almeida Forte (História) 
Matheus Antero de Oliveira Pereira (Gastronomia) 
Maria Fernanda Rocha Amorim (Ciência da Computação - Russas) 
Gabriel Anjo Gomes Jacaúna Rodrigues (Química)

Fonte: Divisão de Apoio aos Conselhos Superiores (DACS) da UFC – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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